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sábado, 12 de janeiro de 2013

Doce amor capitulo 41







Ela deu um risinho.

— Bem, eu estou grávida, se é isso que você está que­rendo dizer...
— Não, não é isso. — ele se virou, as mãos na cintura, exalando raiva por todo o corpo. — Aquele dia, há seis semanas, era o aniversário de morte de Luke — ele disse. — Faz três anos que um louco entrou no carro depois de beber vinho demais em um almoço de negócios e atro­pelou pessoas que faziam compras em Nova York. Sarah e Luke estavam entre estas pessoas. Ela foi gravemente ferida e Luke... Luke morreu antes mesmo de os médicos chegarem!

Ela podia sentir o sofrimento e o horror daquele dia na voz de Arthur. Não só por ter perdido um filho, mas por tê-lo perdido daquele jeito...

— Por favor, acredite quando digo que sinto muito por isso tudo. Deve ter sido horrível para você. E para Sarah. — acrescentou.

Lua só sabia da existência do próprio filho há alguns minutos, e não tinha nem idéia se seria menino ou meni­na, mas já sabia que ficaria arrasada se algo acontecesse a ele.

— Mas eu não posso me casar com você, Arthur — dis­se. — As pessoas não se casam apenas porque a mulher está grávida...
— Eu realmente quero me casar com você, Lua. Esta criança terá um pai e uma mãe. E não me diga que não precisamos nos casar para isso acontecer — adver­tiu-a. — Eu não quero ser um pai de fim de semana para o meu filho! Quero que esta criança tenha pais que morem juntos, pessoas que ele
possa chamar de papai e mamãe.
— E quanto ao que eu quero? — reclamou Lua.
— Você foi criada por duas pessoas que a amaram, não? Pais que lhe deram o apoio e a segurança que sua mãe biológica, quem quer que seja ela, certamente pensou que não era capaz de lhe dar.
— Sim... — Lua o olhava, insegura, sem saber aonde ele queria chegar.
— O que quero dizer é que você não viveu sozinha com sua mãe, sendo colocada numa creche, de modo que sua mãe pudesse trabalhar para sustentá-la. Ou ainda com um pai que talvez a visitasse de vez em quando, partindo seu coração quando ia embora...
— Não seria a mesma coisa!
— Não se eu concordar em manter você e a criança vivendo a vida que você deseja. Mas eu não farei isso, Lua. O único jeito de você ter a vida que deseja é se casando comigo. E eu pretendo estar presente na vida des­ta criança todos os dias. Pela manhã, para amar e cuidar dela, e à noite, para ler
uma história antes de ela dormir, para cuidar dela quando estiver doente.
— E quanto à mãe? — perguntou. — Já que você vai se casar comigo para conseguir o que quer, o que fará comigo?


CONTINUA......

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