Se Arthur a amasse e quisesse se casar com ela por isso, Lua não hesitaria em dizer sim ao pedido. Mas ele deixara claro o que pensava; para Arthur, ela era uma oportunista.
— Você não pode me obrigar...
— Acalme-se. Toda essa raiva não é boa para o bebê. O bebê. Arthur só pensava nisso.
— Vou me casar com você, Lua. Insisto. Você realmente acha que tem o direito de negar a essa criança as coisas que eu posso dar a ela? Ou quer transformar isso em uma batalha? Uma batalha que eu pretendo vencer.
— Como assim? — ela perguntou, sentindo um frio na barriga.
— Eu lutaria pela custódia da criança — informou Arthur. — Na verdade, se você continuar a discutir esse assunto comigo, vou direto para o escritório dos meus advogados dar início ao processo.
Lua o olhava como se ele fosse um monstro. E talvez fosse mesmo. Mas Arthur não recuaria. Havia muita coisa em jogo.
Ele não podia deixar que esta segunda chance de ser pai lhe escapasse.
Ela engoliu em seco.
— Você faria mesmo isso?
— Se for obrigado, sim.
— Mesmo que eu o odeie por isso?
— Mesmo assim.
Agora Lua o olhava como se não o conhecesse, ou como se desejasse jamais tê-lo conhecido!
— Acho que eu gostaria de ficar sozinha um pouco, se você não se importar.
Mas Arthur se importava.
Continua.....
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