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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Escrava Sexual CAPÍTULO 07 Parte 2





CAPÍTULO 07 Parte 2.  - ANIVERSÁRIO A DOIS




Voltamos ainda de mãos dadas. No entanto Arthur passou por um outro caminho que nos levou aos fundos da casa.

- Ha alguns empregados na casa. Não quero que vejam você.

Subiu comigo diretamente para o quarto.

- Trarei seu almoço na cama, madame.

Eu ri e Arthur saiu do quarto. Se havia mais pessoas na casa então eu nem me atreveria a aparecer na janela. Almoçamos no quarto e logo depois me deitei. Arthur logo se deitou ao meu lado. Apesar de sentir claramente seu membro rígido de encontro a mim, Arthur não fez qualquer insinuação sexual. Acariciou meus cabelos, conversando amenidades comigo. Rapidamente meu corpo relaxou e entrei num sono leve, ainda sentindo sua presença ao meu lado. Quando acordei ele estava ao meu lado, apoiado em seu cotovelo. Sorri pra ele. Mas suas palavras me pegaram de surpresa.

- Você me fascina. Acho que é a mulher mais linda que já conheci.

- Arthur...

Ele me silenciou com um beijo leve e se levantou. Olhei pela janela e vi que o dia estava chegando ao fim.

-Tome um banho e vista a roupa que deixei pra você no closet. Eu volto logo.

Tomei um relaxante banho na banheira e fui até o closet. Fiquei parada em frente ao vestido sem entender muito bem. O que era aquilo afinal? A troco de que eu vestiria um vestido daquele? Mesmo sem entender, me vesti. Olhei no espelho e vi que caiu como uma luva em meu corpo.

Arthur mesmo teria comprado? Mesmo sem desconfiar do que ele planejava, fiz uma leve maquiagem com alguns produtos que encontrei em minha bolsa. Ouvi o barulho da porta e me virei para olhar. Arthur estava parado ali, mais lindo do que nunca. Perdi o fôlego.

- Está maravilhosa, Lua.

- Pra que tudo isso, Arthur?

Ele se aproximou de mim, uma caixa quadrada de veludo em suas mãos.

- É seu aniversário princesa, esqueceu?

- Não, mas...

Ele se posicionou atrás de mim e retirou algo de dentro da caixa. Colocou em meu pescoço e sussurrou em meu ouvido.

- Feliz aniversário, bebê.

Eu me via claramente de olhos arregalados, a boca entreaberta, olhando sem acreditar no colar que ele colocara em meu pescoço. Minha garganta estava seca e engoli a saliva com dificuldade.

- Arthur...

- Gostou?

-É lindo... Eu... Nem sei o que dizer...

Senti que as lágrimas traiçoeiras escorriam pelo meu rosto.

- Não tinha que se sentir obrigado a fazer isso, Arthur.

- Não fiz por obrigação, Lua. Só queria vê-la... Um pouco mais feliz.

- Obrigada.

- Mas é tão estranho... Sequestrador e refém comemorando um aniversário.

- Não fale assim sobre nós, Lua.

- Não existe nós, Arthur.

Ele segurou meu rosto em suas mãos, me olhando profundamente.

- Existe. E você sabe disso tanto quanto eu, bebê.

Calou-me novamente com sua boca macia sobre a minha.

- Agora vamos descer. É sua noite, princesa.

Desci com ele, minhas pernas moles feito gelatina. Atravessamos o hall de entrada e fomos para o jardim. Agora eu entendia porque Arthur não passou pela porta da frente quando retornamos da caminhada. Estavam preparando tudo para mim.

- Arthur... Meu Deus... Você...

- Quem fez tudo isso?

Ele sorria.

- A idéia foi minha. Mas tive ajuda.

- Era sobre isso que falava ao telefone hoje?

- Sim. Falava com meu irmão Bernardo.

- Eu não esperava isso.

- Sei que não. Venha.

Arthur me conduziu até a mesa onde evidentemente iríamos jantar. Ou algo do tipo. Afastou a cadeira para que eu me sentasse. Ainda estava atordoada com tudo isso. Desde que cheguei aqui em momento algum eu percebi algum sentimento ruim por parte de Arthur comigo. Era sempre extremamente gentil e atencioso. Mas isso ia muito além do que eu poderia esperar. Ele realmente se superou. Somente pela manhã ele soube do meu aniversário e ainda assim conseguiu preparar tudo isso.

Os olhos gloriosos dele não se desgrudavam de mim e eu perdia a noção de tempo e espaço.

- Sei que não era isso que desejava em seu aniversário. Queria apenas... Amenizar a coisa.

Coloquei minha mão sobre a dele em cima da mesa.

- Apesar de sempre estar com minha família nessa data, ninguém... Nunca... Me fez uma surpresa tão... Deliciosamente agradável.

Ele sorriu.

- É bom ouvir isso.

Embora Arthur não tenha feito qualquer gesto durante o dia, qualquer indicação de que queria sexo comigo, eu sentia uma atmosfera diferente. A forma como ele me olhava me dizia isso. Eu nem percebia o que comia, sabia que estava delicioso e só... O resto era apenas Arthur. Depois que terminamos Arthur, sempre me levando pela mão, foi comigo até a mesa onde havia um bolo e champanhe.

- Agora tem 18 anos... Pode ao menos provar.

- É bom?

- Sim. O sabor é muito bom. Apesar do que...

Arthur pousou a taça na mesa e segurou-me pela cintura.

- O seu sabor é infinitamente melhor.

Só esse beijo foi capaz de me levar as alturas, então não sabia o que seria se ele tentasse algo a mais. Mas ele simplesmente encheu as taças e brindou comigo.

- A você, bebê.

- Acho que agora não sou mais bebê.

- Pra mim ainda será... Mas você pode tentar me convencer do contrário.

Enlacei seu pescoço e audaciosamente colei minha boca na dele. Eu sabia, mas não tinha a exata noção da intensidade do desejo que sentia por ele. No entanto ele estava irritantemente contido hoje. Afastou-se um pouco e pegou um controle remoto que ate então eu não tinha percebido. E uma música ecoou pelos jardins.

- Me conceda a honra, princesa?

Creditos: Elly Martins - web do blog nada pode nos para 

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