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quarta-feira, 8 de maio de 2013

13º Capítulo de Casada Com Meu Melhor Amigo



Ideia!!!!


- Agora me diga, o que houve, Arthur não quis me dizer.
- Ele vai ter um filho.
- Oh, amiga parabéns! Um bebê é sempre uma benção, eu vou ser titia! Por que você tá assim, não queria ter esse filho?
- Eu quero filhos com o Arthur.
- E então?
- Quero filhos que sejam meu e dele, e não dele com outra mulher
- Hã?
- Ele vai ter um filho da Idosa.
- Pensei que idosos não podiam ter filhos.
- Eu também, Soph, como quer que eu fique?
- Eu te entendo, amiga.

Sophia também fichou em Choque pela amiga, não esperava isso e nem queria que acontecesse isso, viu como a amiga, estava feliz com o seu casamento e faria de tudo para que esse momento não acabasse, mas agora não poderia fazer nada, até que teve uma idéia, quem sabe isso resolve alguma coisa.
Sophia ficou mais um tempo consolando a amiga, até que ela dormiu, depois foi para sua casa e ligou para Mel,Mica e Chay a encontrarem lá. 

- Tá, Soph qual o motivo da reunião? - perguntou Mel.
- Por que a Chuck e As pompas de ouro, não estão aqui? - perguntou Chay.
- Bem, como vocês sabem o Arthur deitou com a idosa, né?
- Idosa? - poncho perguntou.
- Beth, a empregada.
- Ata, o que tem isso?
- O que tem isso Mica, é que ela engravidou do Arthur.
- OQUE? - os três falaram junto.
- Isso mesmo a Lu tá inconsolável coitada, mas eu entendo ela, se o Mica fizesse o mesmo comigo eu também ia ficar.
- Ai, Meu Deus tadinha da minha amiga, e logo agora que eles estavam se dando tão bem. - disse Mel.
- Isso mesmo amiga, e eu juro eu faço qualquer coisa pra ajudar meus amigos, e eu quero ajudar eles.
- O que tu vai fazer, Sophia? Milagres e voltar no tempo e fazer com que o Arthur nunca tenha dormido com ela. - sugeriu Chay.
- Cala boca, Paspalho.
- Mel, vai deixar ela falar assim comigo?
- Vou, mereceu.
- Tata, deu vocês, amor tem alguma idéia?
- Tenho Mica, eu pensei em a gente juntar um dinheiro e dar pra ela, com uma quantia gorda, ela vai embora e nunca mais procura eles ..
- Dar dinheiro nosso? - Chay perguntou fazendo careta.
- Deixa de ser mão de vaca, Chay que você tem dinheiro. - disse Mel.
- Ta tudo bem, mas eles tem mais dinheiro que nós por que eles não ajudam também?
- Eu conheço a Lua, ela nunca aceitaria isso.
- E o Arthur? - perguntou Mel.
- Não Mel, ele não gosta de fazer essas coisas, e também o Arthur sonha em ter filhos.
- Ai, Mica não precisava dizer isso, vamos fazer isso sim ou não gente?
- Vamos Soph e o Chay também vai. - Mel disse séria.
- Tudo Bem.
Eles juntam uma quantia gorda.
- Ótimo com isso aqui, ela vai deixar eles e ir embora, não acham? - perguntou Sophia.
- Claro que sim, ela não seria louca de recusar. Mas e agora como vamos falar com ela?
- Eu acho que o Arthur tem o número dela, em algum lugar na casa deles, eu do um jeito de achar dai.
- Faria isso, Mica?
- Sim.
- Podia ser agora né? - perguntou Mel.
- Acho melhor não, seria meio importuno, não acha?
- Pior, eles devem tá na pior. - disse Mel.
- É, eu vou ir amanhã, dai...
- Ok. Tomara que dê certo. - disse Chay
- É, e você nem queria ajudar. - disse Mel.
- Eu queria, só não queria gastar dinheiro.
- Mão de vaca. - deu um tapa nele.

Lua permaneceu o resto do dia no quarto e Arthur achou melhor não incomoda - lá e ficou no seu quarto o resto do dia também, aproveitou e bebeu um pouco até demais. No outro dia, Lua acordou tomou um banho demorado, se arrumou, passou bastante maquiagem para não demonstrar que havia chorado toda a noite, saiu de casa sem falar com Arthur... 
Já eram quase dez horas da manhã e nada de Arthur chegar na empresa, Micael achou a oportunidade perfeita de ir na casa dele e assim pegar o número de Beth...
Mica chegou na casa de Arthur tocou a campainha e uns dois minutos depois que a porta foi aperta.
Arthur estava de roupão e com uma cara péssima ..

- O que houve com você, Arthur? - perguntou entrando na casa.
- Bebi demais ontem. - disse com a cara amassada. - Suspeito que já saiba o que aconteceu, né?
- É a Soph, me disse.
- Imaginei. O que eu vou fazer, agora?
- Não sei erh .. me serve um pouco de Uísque?
- Ah, deixa de ser folgado Micael serve lá tu.
- É que não é minha casa e sim sua, eu não me sinto a vontade.
- Tudo também.
Arthur vai para o escritório pegar o Uísque para Micael, enquanto esse vai perto de uma estante que havia na sala e procura algum papel que tenha os dados de Beth, até que acha e guarda.
- O que tá fazendo ae? - perguntou vendo Mica perto da estante.
- Erh, to vendo essa foto. - apontou para uma foto de Lua e Arthur quando eram pequenos.
- Ah, essa foto.. - entregou o Uísque a Micael. - Foi tirada no aniversário de dez anos da Lu...
Enquanto, Arthur contava a Micael sobre a foto, na empresa de Sophia, Lua e Mel...
- Como você tá, amiga? - perguntou Mel.
- Eu não sei te responder Mel, tava tudo tão perfeito e vem a idosa pra estragar tudo, juro que eu não sei o que eu vou fazer ...
- Ai, Lu não fica assim, talvez a Beth desapareça sei lá ..
- Claro que não, ela vai quer ter os direitos do filho deles, se for mesmo dele, mas eu acho que é...
- Não vão fazer teste de paternidade?
- Sim, mas... só depois que o bebê nascer.
- Não tem como fazer antes?
- Tem sim Soph, mas o bebê pode correr riscos e por mais que eu não goste da idéia do Arthur ter um filho com ela, o bebê não tem culpa e não podemos colocar a vida dele em risco.
- Isso é verdade, Lu.

As meninas continuaram conversando.
Na casa de Lua...

- Você não vai trabalhar hoje então, Arthur?
- Não, só de tarde, bebi muito, to com uma dor de cabeça.
- Ok, não vou mais incomodar, até depois.

Micael se despediu do amigo e foi para seu carro, onde ligou para Sophia.

- Oie Amor.
- Oie gatinho, conseguiu?
- Sim, a gente pode se encontrar no almoço dai ligamos.
- Ótima idéia, então pode ser no restaurante aqui perto do meu trabalho?
- Sim, eu passo aí, então.
- Ok, beijos te amo.
- Te amo. - desligou.

Na hora do almoço, Micael passou na empresa de Sophia e juntos foram para o
restaurante, escolheram uma mesa distante, e fizeram seus pedidos. 
- Então, cadê o número?
- Aqui. - Micael entregou pra ela a folha.
Sophia logo pegou e ligou para Beth.
- Oie, quem fala? - perguntou Beth.
- Sou eu Sophia, amiga da Lua tá lembrada?
- Sim, a loira, como conseguiu meu número?
- Não importa.
- O que você quer, comigo?
- Quero falar com você.
- Pois então diga.
- Na verdade tenho uma ótima proposta a lhe fazer, então se pudesse me encontrar.
- Proposta sobre o que?
- Só falo pessoalmente. E tenho certeza que é algo que vai lhe interessar.
- Como vou ter certeza?
- Venha aqui... - deu o endereço do local. - E você saberá. - desligou.
- Sophia, você é louca, e se ela não vir?
- Aquela ali, é uma biscate óbvio que vai vir.
Não demorou muito e Beth, chegou no local e foi para a mesa deles.
- Eu sabia que viria.
- O que quer pre propor? - perguntou se sentando.
- Bem, primeiramente uma pergunta, você não está dando nenhum golpe, está mesmo grávida de Arthur?
- Não acredito que me chamou aqui para me insultar, eu estou grávida sim.
- Ótimo, olha meus amigos, estavam vivendo uma ótima fase da vida deles até você chegar, e séria ótimo que você abandonasse eles...
- Está me sugerindo que eu desapareça, e deixe meu filho sem conhecer o pai?
- Sim, estou...
- Ah, eu vou embora.
- Espera, mas claro sei que sem nenhum incentivo você não faria isso, por isso eu vou lhe dar uma boa quantia em dinheiro, pra você ir embora.
- Ah. - riu. - Está muito enganada se por qualquer miséria eu vou ir embora.
- Não é qualquer miséria, olha... - mostrou o dinheiro para ela e realmente era muito dinheiro. - O que me diz?
- A oferta é tentadora. - dizia de olho no dinheiro.
- Então o que me diz? - Beth ia colocar a mão no dinheiro, mas Sophia não deixa. - Diga, que aceita a proposta e eu te dou.

- Tudo Bem. - pega o dinheiro.
- Gostei de fazer negócio com você.
Beth abre um sorriso forçado e vai embora.
- Você é demais amor.
- Eu sei Mica.
Sophia resolveu ligar para Mel que estava almoçando no escritório junto com Lua.
- Ela aceitou o dinheiro?
- Sim, ótimo né?
- Claro.
- Que dinheiro? - perguntou Lua a Mel.
- A minha mãe...
- Aceitou qual dinheiro? Não entendi.
- Só um pouco, Lua, bem tenho que desligar, tchau. - desligou sem dizer que estava falando com Soph.
- É um dinheiro que eu resolvi começar mandar pra ela todo mesmo, pra ajudar sabe...
- Ata. - achando estranho, mas ignorou.
Beth logo que saiu do restaurante entrou em seu carro e ligou para Rayanna. 

- Amiga, tenho uma bomba pra te dizer.
- Huum, então conta logo o que é.
- Sabe aquela loira aguada amiga da Lua Maria?
- Não me lembro bem ..
- A Sophia... bem que seje, não importa nem vai acreditar na proposta que ela me fez ..
- Como assim? Proposta? Que proposta?
- Calma, vou te contar tudo.
- Então conta.
- Enfim, ela me propôs uma grande quantia em dinheiro com o propósito de eu largar a Lua e o Arthur de mão.
- E o que você fez?
- Eu aceitei claro é dinheiro.
- Não acredito que você fez, sabia que continuando com a história da gravidez você ganharia bem mais?
- Mas eu não sou burra aceitei o dinheiro, mas vou continuar com a história da gravidez.
- Ata, ótimo. Mas uma coisa, você vai dividir o dinheiro comigo?
- Okok, só por que você tá me ajudando nisso tudo.
- Hum, depois do meu trabalho a gente se encontra, pode ser?
- Pode.
- Vou desligar, por que tenho muito trabalho,tchau.
- Tchau. - desligou.

Enquanto isso na empresa de Lua, Sophia e Mel...

- Cheguei meninas! - disse Sophia sorridente.
- Pelo jeito o almoço com o Mica foi bom.
- Ótimo na verdade.
- Ai... - disse Lua se sentando em uma cadeira.
- O que houve? - perguntou Mel preocupada.
- Uma tontura... - disse Lua fazendo careta. – Ai... não to me sentindo muito bem.
- Ai, Lu você comeu alguma coisa? - perguntou Sophia.
- Só o almoço.
- Que nada Lua, se você deu uma colherada no almoço foi muito.
- Eu não estava com fome meninas.
- Não importa Lu, você tem que se alimentar bem.
- Eu sei,eu sei ..
- Mel, cuida dela que eu vou buscar uma coisa pra você comer, ok?
- Não precisa Sophia, eu não to com fome e a tontura já tá passando.
- Vai lá, Soph que eu cuido dela.
- Tá. - Sophia sai.
- Eu não to com fome, Mel.
- Não interessa, não pode ficar sem comer.

Sophia volta e obriga Lua a comer um pouco. Depois levaram Lua em casa disseram que era melhor ela ficar o resto do dia descansando, Arthur já não estava mais em casa havia ido trabalhar.
A noite Arthur chegou em casa, tomou um banho, comeu alguma coisa,
não estava com muita fome e foi para o quarto de Lua. 
- Posso entrar? - perguntou com a cabeça dentro do quarto.
- Pode.
Ele entrou e se sentou na cama ao lado dela.
- Pequena, eu sei que tá tudo muito confuso, eu não queria que isso acontecesse, de verdade, eu queria que eu nunca tivesse tido aquela noite com ela, mas eu não posso mudar o passado, mas tem uma coisa que me acompanha no passado, agora no presente e com certeza no futuro, que eu quero sempre preservar, e juro que vou fazer de tudo para isso.
- E o que é?
- O Amor, que eu sinto por você pequena.
- Eu te amo bebê. - deu um selinho nele.
- Eu também te amo Bebita.
- Eu só não.. tá difícil.. muito, aceitar tudo isso, me entende?
- Eu entendo pequena, vou sempre entender... Lua o que foi? - vendo que
ela não estava muito bem na hora que ela ia abrir a boca para falar desmaio. - LUA! - gritou desesperado. - Ai, MEU DEUS o que eu faço?

Arthur ficou desesperado, pegou a garrafinha de água que estava perto da cabeceira da cama de Lua e jogou nela que não acordou, então lembrou-se de que havia na cozinha álcool, e foi o que fez, colocou um pouco de álcool e um pano e passou perto do nariz de Lua que aos poucos acordou.

- Lu, você tá bem?
- Ah, oi sim .. - disse meio tonta se deitando na cama.
- Lua, você desmaiou, vem vamos no hospital, eu vou te levar.
- Não precisa, eu to bem, sério?
- Não Lua você não está.
- Estou sim, deve ser por que não comi quase nada hoje, foi isso, eu juro.
- Tem certeza, que não quer ir?
- Tenho.
- Bem, mais eu vou lá na cozinha fazer uma massa miojo, pra você comer,
pode ser?
- Tudo Bem.
- Já volto
Arthur foi na cozinha, preparou uma massa miojo para Lua e colocou em uma bandeja, junto com um suco natural de laranja, e uma flor.
- Pronto vai comer tudinho, e eu trouxe uma flor, para a flor da minha vida.
- Obrigada bebê. - deu um selinho nele. - Eu não quero massa. - fez careta.
- Não tem não querer, você vai comer, nem que eu te obrigue.
- Dá na minha boquinha? - fez voz de bebê pidão.
- Sim minha bebita.
Arthur dá toda a sopa na boca de Lua, fazendo com que ela comesse, depois leva a bandeja na cozinha e volte.
- Bem, eu vou indo pro meu quarto.

Ele queria muito ficar com Lua, mas por todo o ocorrido não sabia se ela queria ele por perto.

- Não fica aqui! Dorme abraçadinho comigo?
- Sempre que você quiser.
Arthur deitou na cama junto dela, e logo ela adormeceu abraçada nele, que ficou algum tempo fazendo carinho nos cabelos dela e logo adormeceu.

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