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quarta-feira, 15 de maio de 2013

8º Capítulo de 2º Temporada de Love comes when you least expect



Amor!!!!


(Coloque para carregar http://www.kboing.com.br/adele/1-1188746/)Eu não tenho o que reclamar de minhas amizades, elas são tudo para mim. Resolvi sair um pouco do hospital e adivinha onde eu vim parar? Sim, no shopping.
  Corri os corredores lotados de gente, e resolvi fazer umas compras, para aliviar a tensão, terapias da Sophia.
Saí exausta do shopping, mas mais tranquila.
Voltei até o hotel, e vi meu pai e Pedro saindo.
  - Luh, nós vamos voltar para a casa – Pedro me disse – nosso pai vai viajar e depois a mamãe vai ser levada até em casa. – Concordei, mesmo não gostando da ideia, subi até meu quarto e arrumei minhas malas, algumas horas depois já estávamos em casa. Como era bom. Corri até meu quarto e fiz uma coisa que não fazia a muito tempo, peguei meu violão, que guardava escondido em meu guarda roupa. Poucas pessoas sabiam que eu tocava, nem Pedro imaginava isso, fazia tanto tempo que não olhava mais para ele, me tornei uma pessoa tão diferente desde a última música que tocamos juntos... Mas alguma coisa em mim fez eu sentir saudade de ouvir seus acordes... lentamente (coloque para reproduzir) deixei que o som de minha voz invadisse minha mentes, retirando de lá qualquer outro pensamento que me perturbasse, permiti-me vagar por um mundo desconhecido, mas lindo, deixei que o vazio me levasse para longe quando me deparei com um lugar tranquilo tudo que eu precisava eu poderia encontrar ali (http://www.downloadswallpapers.com/wallpapers/2012/maio/campo-verde-wallpaper-7371.jpg) Vaguei por ali sem saber muito bem por onde ir, quando de repente, o cenário embaraça e eu reapareço olhando tudo de fora, via meu corpo se mexer, mar não controlava mais minhas ações
Eu caminhava a um rumo certo, como quem tinha um objetivo, tentei volta a meu corpo, quando ao longe, encostado em uma árvore, um homem repousava tranquilo ao som do violão, sua voz agora se fundia com a minha, tendo uma sintonia perfeita. Me vi sentar-se ao seu lado, o homem sorriu ao notar minha presença, mas não deixou nem por um momento a música acabar, quando por milésimos nossas mãos se encontraram, senti o tremor do toque, mesmo não controlando minhas ações, pude sentir meus pelos arrepiarem e minhas pernas tremerem, eu conhecia ele cheiro, aquele toque, aquela voz... Arthur. Não deixei de notar a felicidade estampada em nossos rostos, ali sem nada nem ninguém, era tudo que eu queria, era tudo que eu precisava.

Acordei de meus pensamentos quando os últimos acordes foram tocados.
  Sorri instantaneamente, mesmo não acreditando, eu estava vivendo um conto de fadas.
   - Sonhando acordada? – Sophia deu duas batidinhas na porta e entrou, apenas sorri, segurando lágrimas que se formavam em meus olhos. Ela tentou não notar e sentou-se ao meu lado, analisando o violão em minhas mãos – Voltou a tocar? – neguei com a cabeça e pude ver Mel entrar em meu quarto, com aquele sorriso doce. Assim que ela se sentou eu não aguentei. Chorei, chorei porque me senti segura, eu precisava chorar, desabafar, a verdade é que eu estava me sentindo frágil e entre minhas amigas eu sabia que poderia tudo.
   - Eu não aguento mais – falei entre soluços – parece que tudo acontece comigo – elas tentaram falar, mas eu as calei – eu estou me sentindo vulnerável, e esse não sou eu! Eu não sou fraca, eu não... – Mel me abraçou e sophia acariciou meus cabelos.
   - Calma Lua – Sophia dizia com uma voz adocicada, quase maternal – Você está segura aqui, pode chorar amiga.
   Não sei quando tempo fiquei ali, apenas no conforto daquelas que seriam minhas e só minhas para sempre.
   Desabei, desabafei, e decidi que não iria tomar o mesmo rumo de minha mãe, não iria esconder mais nada, de ninguém. As meninas decidiram dormir lá em casa, colocamos um filme de romance e um pote de sorvete, perfeito.
 Colocamos os pijamas mais infantis que encontramos: Na ordem: Mel, Lua  e Soph.
Dormimos.

Acho que eram 10:00 horas do domingo quando acordei, as meninas ainda dormiam ao meu lado. Levantei sem fazer barulho e tomei um banho e me arrumei:


Desci até a sala só para garantir que não tinha ninguém, quando saí de casa, um vendo forte me atingiu me fazendo arrepiar, tentei ignorar, e seguir meu objetivo. Eu já tremia em meu caminho, e para melhorar tudo, começou a chover. Pensei em correr, mas eu sabia que só acabaria caindo. Novamente tentei ignorar os agentes externos, mas como sou muito sortuda, um carro passou por mim derramando um pouco mais de agua, como se fosse possível eu ficar mais molhada do que já estava. Por sorte, meu destino estava chegando, na esquina, já podia ver a casa amarelo, com certeza muito quentinha. Corri na pressa de chegar, quando já estava indo tocar a campainha escuto uma voz me chamar.

 - Lua? – Arthur saiu do carro, que estava na porta de garagem, agora pegando chuva também – Lua o que houve? – não pude evitar as lágrimas que se formavam em meus olhos, mas um sorriso gigante nasceu em meu rosto. Novamente corri, agora em direção aquele abraço que me deixava tão segura e quentinha, Arthur me recebeu de braços abertos. – O que aconteceu minha linda?
  - Eu amo você – falei tremendo de frio – e nada mais importa, EU AMO VOCÊ ARTHUR – ele me pegou no colo e me girou, ambos sorriamos, um sorriso de rasgar a face. Arthur guardou o carro e me levou para dentro, onde tomei um banho e vesti uma camiseta dele e minha calcinha.
   Arthur ainda estava tomando banho, sentei-me em sua cama, vendo toma minha coragem esvaiar-se e sobrar apenas uma menina indefesa, querendo carregar o mundo em seus braços, mudar de direção, acho que isso é a adolescência, uma vez, em umas das minhas visitas a psicóloga da escola, que teimava em me obrigar a visitas semanais antigamente ela me disse: “A adolescia é uma das fases mais complicadas da vida, é onde queremos mudar o mundo com nossa opinião, é onde estamos sempre certos, mesmo estando errados. É onde descobrimos as piores das coisas da vida, mas temos apoio para enfrenta-las, é onde queremos ser adultos, mas agimos feito crianças” Realmente eu me sentia uma criança agora, com vontade de fugir, chorar do colo da mamãe e dizer para ela fazer parar de doer. “Na adolescência, achamos que apenas com nossa personalidade e vontade, conquistamos tudo. É onde amamos e desamamos com facilidade. É onde achamos que o  fim de um relacionamento é o fim do mundo, mas não queremos compromisso. É onde temos medo de tudo, mas queremos enfrentar mesmo assim, porque podemos voltar, assistir um filme, ler um livro, esperar e que tudo vai passar” Será que poderia realmente ser assim? Arriscar séria o certo a fazer agora? “ Mas os adolescentes apressados querem tudo na hora, sem deixar nada para amanhã. É muitos vezes acabam equivocando-se e voltando a chorar feito crianças no colo dos seus pais, realmente, a adolescência é uma das fases mais complicadas da vida, mas também é uma das melhores”  (n/a eu estava fazendo uma redação sobre namoros na adolescência, então eu estava inspirada, espero que tenha ficado bom auhehua).
   - Um beijo pelos seus pensamentos – Arthur sussurrou em meu ouvido, me deixando arrepiada, virei-me e encarei aqueles olhos castanhos me encarando fortemente. Me aproximei e grudei meus lábios nos dele.
  - Eu não preciso disso para ter um beijo – sorri e me afastei, ele gemeu em contragosto e se sentou do meu lado. Um silêncio surgiu entre nós e no mesmo segundo, me arrependi de ter vindo até aqui – Eu estava lembrando de uma coisa que minha psicóloga me dizia – falei lentamente, tentando quebrar o silencio.
   - Tinha até esquecido que a maluquinha tinha que ir a psicóloga da escola – ele riu e eu lhe dei um tapa no braço, rindo junto. – E o que ela te dizia meu anjo? – sorri mais ainda, a palavra anjo soava perfeita com aquela voz, o abracei de lado pelo pescoço e ele me puxou para seu colo.
   - Ela dizia, que quando queremos muito alguma coisa, a adolescência a hora certa de arriscar – aqueles olhos me filtravam, acredito que tentando decifrar qualquer vestígio que posso explica-lo o que eu queria dizer.
   - E o que você mais quer? – ele falou pausadamente, sem desviar um segundo o contato visual. “ você, você, você” minha mente teimava em dizer, mas meu corpo não seguia o mesmo caminho.
   - Eu não deveria ter vindo aqui – Falei, desviando meu olhar para baixo e saindo de seu colo, procurei minha calça pelo o quarto e a peguei, fui até perto da porta, olhei apenas uma vez para tras, Arthur ainda estava parado na mesmo posição, olhando como se meus olhos ainda estivessem ali, voltei a seguir meu caminho mas algo não me deixou tocar a fechadura da porta, me grudando contra a parede e forçando um beijo, que cedi sem reclamar, a boca de Arthur não pedia explicações, apenas me beijava com força, com pressa. Ele pegou na minha cintura, dando impulso para que eu subisse em seu colo e me levou até a cama, deitando-se por cima de mim, retirei sua camiseta com a mesma pressa e ele retirou a minha em seguida, eu estava em desvantagem, estava apenas de calcinha e ele de calça. Arthur pareceu ler meus pensamentos e logo tratou de retirar a peça que me incomodava, voltei a passar as pernas por sua cintura, e ele desceu beijos pelo meu colo, milímetros antes de chegar a minha parte intima, puxei seu rosto e dei-lhe um beijo.
   - O que eu mais quero é você, Arthur – sussurrei e ele sorriu. 

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