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segunda-feira, 27 de maio de 2013

19º Capítulo de 2º Temporada de Love comes when you least expect



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Almoçamos, Sophia quis saber mais sobre Clarinha, como quem era o pai, eu disse ser um namorado meu, a idade, como era a Alemanha, porque eu fui, porque eu voltei...Fomos para a praia, onde Maria corria no mar com Sophia, e eu estava deitada no sol, ah que saudade! Um pequeno grupo fazia barulho perto do mar, parecia um circulo, e logo vi porque: Chay e Arthur estavam ali, retirei os óculos para poder enxergar melhor, mas com um pequeno movimento parte do grupo me viu.
  - Ali é a Lua? Luaaaa – uma menina gritava
  - Quero uma foto dos dois juntos, por favor – imploravam. Arthur olhou para mim, por leves minutos vi sua mandíbula de contrair e um leve sorriso escapar, Maria se assustou em veio em minha direção, me abraçando.
  - Porque elas sabem seu nome, mamãe? -  Sophia ficou agoniada, a cara dos meninos foi de surpresa, da fãs foi de carinho. Logo todos se afastaram com Arthur e chay. Sophia veio em minha direção.
  - Vamos – ela disse e eu concordei, peguei Clarinha no colo, e fomos até a casa da Sophia, ela insistiu que na porta eu entregasse Maria para ela, entrando em casa ela aponta para o lado, onde alguém de capuz repousava escorado no prédio, caminhei lentamente, sabendo quem era.
  - Oi Arthur – me escorei ao seu lado.
  - Quem é ela Lu?
  -Ela quem? – perguntei.
  - Sem ironias agora, por favor Blanco.
  - Quer falar de joguinhos mesmo Aguiar?
   - Lua... – ele me repreendeu.. – eu tenho o direito de saber!
  - Direito de que? – perguntei brava – você acha que pode mudar minha vida?
   - eu QUERO saber – ele disse grosso.
  - Maria Clara Blanco Sprinter – eu disse – minha filha.
   - Com aquele cara? – pensei mil vezes no que dizer, engoli a seco, ele agora me encarava.
   - Não – eu disse, seus olhos me fitavam intensamente – é de um cara desconhecido, aquele cara que se chama Nicholas, ou melhor, o Nick a assumiu como filha. – eu sorri – satisfeito? Ele se virou e sem dizer um tchau, foi embora.
- Não é tão ruim poder pensar e ficar comigo, não é? – Arthur falava enquanto armava uma barraca para nós.
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  - Você é um pouco chato, sim – ele parou e me encarou, eu lhe mostrei a língua.
   - Você está rindo de mim, Blanco?  - ele me olhou desafiador.
   - Talvez..
   - Oh, isso é um erro – ele disse, e num pestanejar eu estava em seu colo, e logo dentro da agua, ele começou a rir, parecendo nossa filha.
  - EU TE MATO AGUIAR – eu disse jogando agua nele, e me virando para sair, mas ele me segurou, grudando seu corpo ao meu, podia sentir todo seu corpo reagindo ao meu, oh, como eu senti falta disso.
 Pedro voltou a morar comigo e estava cada dia mais apegado na sobrinha, todos estavam, mas Arthur visitava minha casa com uma frequência enorme, a pedida dela, isso doía, me corroía por dentro, mas ainda espero que com a chegada do Nick isso se dissolva, Nicholas é o pai dela e isso nunca vai mudar. Eu tenho medo desse elo tão grande entre Arthur e Maria, cada dia que passa, ela muda, ele percebe, não é normal isso tudo, mas eu não podia evitar.
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M. Clara http://www.polyvore.com/cgi/set?id=66377480&.locale=pt-br ( não sei vocês, mas eu imagino ela com o cabelo da Taylor swift :3)
Ela estava ansiosa no carro.
  - Mamãe – pela oitava vez ela me chamava, a encarei pelo retrovisor, ela sorria brincando em seu tablet.
  - Oi amor?
   - Porque o tio Arthur não quis ver o papai?
   - Não sei pequena – menti.
   - mas o papai tem que conhecer ele.
   - Seu pai com certeza vai querer conhece-lo – ela sorriu e voltou a brincar.
  - PAAAAAAI – Maria saiu correndo em direção ao homem que largava as malas e a esperava de braços abertos. Logo eles vieram em minha direção, Nick trazia Maria no colo, mesmo ela estando grandinha para isso, ela contava algo rapidamente e animadamente como uma criança deveria fazer, ele sorria e dava corda para as maluquices da menina, eles eram muitos diferente, nick não era o pai de Maria e isso era notável, mas o carinho que existia entre os dois nesse momento era palpável, ele veio rindo em minha direção e largou Maria Clara no chão, me abraçou sem dizer nada, um abraço amigável.
   - Oi Lu – ele sorriu, o sorriso mais sincero que vi nesses 6 anos, Nick foi meu porto seguro, um anjo, e nós nos amávamos, mas infelizmente nosso amor não era suficiente para nos casarmos, na verdade, era um amor maior que isso, era amor de amizade, era carinho e foi isso que ele disse no nosso abraço.
  - Temos que conversar – ele concordou e seguimos para o taxi, Maria não calou a boca o caminho inteiro, contando para Nicholas como era o Brasil.
  - Mas porque você não fica na nossa casa? – ela perguntava enquanto entravamos no hotel.
  - Pequena, você vai entender – ele falou carinhoso.
  - Mas eu sou grande! Eu posso entender - ela parou e pareceu pensar, como minha filha era fofa – vocês vão se separar? – Nick e eu nos olhamos e ficamos em silencio.
  - Meu amor – peguei-a no colo, ela fez careta – as coisas nem sempre duram para sempre.
   - Mas você disse que ia me amar para sempre – ela fez bico e eu e beijei na bochecha.
  - E NÓS vamos te amar para sempre princesa – Nick disse, se ajoelhando a minha frente e pegando as pequenas mãos da Maria.
  - Mas porque você não ama a mamãe para sempre? – ele suspirou.
  - Eu amo a sua mãe, sempre vou amar, assim como eu amo você – ele tentou explicar, mas a menina começou a chorar, eu a abracei.
  - Chega disso por hoje – falei pegando-a no colo – outro dia conversamos – ele encaixou a cabeça na curva do meu pescoço e ficou chorando até em casa. Entrei com calma pois Maria quase dormia e segurei um grito ao vê-lo lá, com um terno.
  - O que faz aqui? – perguntei brava, mas ele sorriu e esqueci.
  - Quero que venham comigo – neguei com a cabeça. – Vamos Lu – fiz sinal de silencio com a mão, e ele revirou os olhos – vamos Lua. – eu ia responder, mas Maria fez isso por mim.
  - TIO ARTHUR!
- Oi pequena –ele a abraçou.
  - Nós vamos sair?
  - Hoje eu vim buscar a mamãe, mas ela não quer sair comigo – ele fez bico a Maria riu, então ele sussurrou algo em seu ouvido, tentei escutar, mas não consegui, então Clarinha se virou, em pegou pela mão e me levou até o quarto.
- Ah, pare de bobagem Maria! – Falei desvencilhando-me dela e indo tomar banho, era só o que me faltava um complô.
   Quando saí do banho, uma roupa estava em cima da cama, minha filha tinha bom gosto, talvez por preguiça de procurar outra, vesti essa mesma e desci atrás dela, Arthur já não estava na sala.
  - Maria? – gritei do último degrau, algo  me agarrou pelas pernas, me colocando com um saco de batata em seus ombros, gritei, esperneei, mas ele nem pareceu notar. Eu já havia passado por ali, mas não consigo me lembrar até onde vai, reparem a situação. Uma mãe sendo carregada por um astro teen... Situação constrangedora, não é? Mas tudo se esvazia quando eu reconheço o lugar, Arthur havia me levado algumas vezes ali, era o lugar que ele usava para pensar e acabou virando o nosso lugar. Na arvore perto da pedra, nosso nomes ainda repousavam tranquilos, era um riacho, nosso riacho. Segurei algumas lágrimas e Arthur me olhava ansioso, o medo era visível em seu olhar de criança.
   - Você não vai falar nada? – olhei em volta, e fiz a única coisa que me passou pela cabeça, eu o abracei, ele hesitou mas retribuiu, passando as mãos pelas minhas costas em uma forma de carinho casto.
   - Isso é tão confuso – eu disse, ele me apertou mais no abraço.
   - Eu sei, para mim também é – ele suspirou, me libertando o suficiente para que eu possa olha-lo nos olhos – mas se tem uma coisa que eu sei, é que eu te amo Lua, te amo com todos os seus problemas, suas loucuras, suas mudanças de humor – eu ri – eu amo sei jeito, amo suas manias – ele beijou minhas  mãos – amo seu corpo – ele passeou a mão pelas minhas costas – sua voz, seu cheiro, seu gosto – cada palavra nossos rostos se aproximavam, até que estavam a um passo de se beijar, mas eu desviei.
   - Acho que esse lugar meche muito comigo – eu comecei a dizer-  traz muitas lembranças, de..
   - nós – ele me soltou e se afastou, meu corpo estremeceu – Lua, não é o lugar, é você que faz de tudo para negar! – passei as mãos pelo rosto, eu não o via, mas ouvia sua voz tremula – eu só quero que você se lembre de como era..
   - bom, eu lembro como era bom – ele se virou para me encarar, seus olhos vermelhos e seu rosto banhado por lágrimas – mas nunca mais vai ser como era..
 - Eu não disse que ia – ele veio em minha direção, e segurou com força meus braços junto ao meu corpo – mas eu quero tentar, se antes era bom, agora pode ser melhor. – Estremeci, soltei um soluço involuntário, ele me abraçou.
   - Oh, meu anjo –  ele afagou meus cabelos.
   - Eu não posso arriscar, eu tenho uma filha.. –ele me interrompeu.
   - E eu amo muito ela, a Clarinha é um anjo, nós temos uma ligação quase fraternal. – estremeci, mas continuei firme.
    - Ela é – sorri orgulhosa com minha filha, e nós rimos.
- Não é tão ruim poder pensar e ficar comigo, não é? – Arthur falava enquanto armava uma barraca para nós.
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  - Você é um pouco chato, sim – ele parou e me encarou, eu lhe mostrei a língua.
   - Você está rindo de mim, Blanco?  - ele me olhou desafiador.
   - Talvez..
   - Oh, isso é um erro – ele disse, e num pestanejar eu estava em seu colo, e logo dentro da agua, ele começou a rir, parecendo nossa filha.
  - EU TE MATO AGUIAR – eu disse jogando agua nele, e me virando para sair, mas ele me segurou, grudando seu corpo ao meu, podia sentir todo seu corpo reagindo ao meu, oh, como eu senti falta disso. Me virei, evitando desgrudar nossos corpos, e parti direto para um beijo, quente, carnal, nossas roupas pesadas ficavam quentes e incomodavam, precisávamos de pele com pele, escorri minha unhas até o final de sua camisa, puxando para cima e dando pequenos arranhões eventuais no seu abdômen. Ele reagia encolhendo-o, aos poucos,  Arthur me tirava da agua, sem desgrudar nossos lábios, eu o amava, eu o amo, eu sempre o amarei.

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