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sexta-feira, 24 de maio de 2013

17º Capítulo de 2º Temporada de Love comes when you least expect



Explicações!!!!



 - Cara, finalmente, o que você quer? – Pedro perguntou, pude escutar algo se movendo.
 - Calma Mel – Felipe riu.
 - Fala logo, to com pressa – ela disse, nossa, solta o cavalo Melanie – sussurrei, um pouco alto.
  - Lua? – ela falou, e eu fui até a porta – Ah, Lu! – ela correu e me abraçou.
Conversamos um pouco, contei como era a Alemanha, contei sobre o Nick.
  - Gente, tem mais uma coisa – comentei.
 - O que? – Mel falou me abraçando de lado.
 - Anna? – chamei e ela entrou, com a pequena meio adormecida pelo cansaço da viagem.
  - Lu, ela é sua...- Mel começou a dizer, mas Pedro completou.
  - Filha- com um sorriso bobo, o tio foi para perto da sobrinha, a pegando no colo. Maria me olhou com atenção, como se pedisse permissão, eu concordei e ela abraçou o tio com força e carinho – Oi, pequena – ela dei um beijo na bochecha dela, e ele a abraçou mais – como e seu nome?
   - Clarinha – ela disse, que fofa.
  - A é, e quantos anos você tem Clarinha?
- Assim – ela mostrou os 6 dedos gordinhos.
  - Grande assim? – Clara gargalhou.
 -você sabe quem eu sou? – Pedro perguntou e clara negou, meio envergonhada.
  - Eu sou irmão da sua mãe, seu tio, Pedro – ela sorriu e o abraçou.
   - Eu não sou irmã da sua mãe, mas pode me chamar de tia Mel.
Contei que vim para ficar, que ia amanhã na festa do Pedro, sem a Clara, lógico, mas que não queria ninguém sabendo até lá.
~~ pov’s Arthur
Mel http://www.polyvore.com/cgi/set?id=65938543&.locale=pt-br
Carla http://www.polyvore.com/cgi/set?id=65938876&.locale=pt-br
Ray http://www.polyvore.com/cgi/set?id=65939192&.locale=pt-br
Soph: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=65939698&.locale=pt-br
Dessas ultimas 3 não sei qual importunava mais a pobrezinha da Mel que inventou de avisar que tinha uma surpresa, na verdade, a Sophia ganhava de lavada. Eu ria da situação, enquanto Pérola tentava chamar minha atenção.
Pérola: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=65940308&.locale=pt-br
- Vai Mel por favor – Sophia implorava.
-Soph, deixa ela respirar – eu disse, quando Mel ficou paralisada olhando para tras.
   - Não precisa Arthur, a surpresa acabou de chegar – todos curiosos se viram, encontrando ninguém mais, ninguém menos que ela, Lua.
http://www.polyvore.com/cgi/set?id=65941225&.locale=pt-br
Ela caminha tranquila e sorridente na minha direção, na minha direção, ela estava ainda mais linda, se é que isso é possível, ela emanava um brilho natural, um brilho que havia desaparecido nas suas ultimas semanas por aqui, por minha causa. Mas eu não tinha tempo de me culpar, ELA VINHA NA MINHA DIREÇÃO, ELA VINHA PARA MIM! Eu parecia um gay, sorrindo bobo, as mãos suando, ela estava aqui, de verdade? Ou era apenas mais um delírio meu? Não olhei a reação de ninguém, era apenas ela aqui, ela está aqui porra, se mexe Arthur, vamos, eu tentava me levantar, mas a adrenalina em meu corpo não fazia efeito, ela chegou perto, cada vez mais perto, com um sorriso de tirar o folego, os cílios piscando lentamente, ela estava sensual, se escorou eu meus joelhos, meu corpo todo respondeu ao toque. “Vamos Arthur” sua voz disse.... irritada? Pérola era quem cravava as unhas em meus joelhos, não Lua. Onde ela está? Para onde a Lua foi? Procuro pelos lados, e lá ela está, ela realmente passou reto por mim?
   - Pérola, não enche, não hoje – eu disse  saindo de perto dela e indo até Mel, a única que não babava perto da Lua, com a pele sedosa e muito branca.
   - Porque não me contou?! – Soltei mal chegando perto dela – desde quando ela está aqui?
   - Ela pediu para não contar, desde ontem, na verdade – ela falava calma, mexendo as pernas no ritmo da música, eu me escorei no balcão e pedi uma bebida, a festa rolava em todos os cantos, mas meus olhos não desgrudavam os dela. Porque ela me deixou?
Pov’s Lua
Por um minuto, meus olhos se encheram de lágrimas não derramadas, eu sabia que era apenas uma troca de olhares, mas esse silencio falou tanta coisa. Euprecisava falar como ele. Nossa página em minha história está toda riscada, mas ainda está lá e com muitas coisas mal resolvidas, olhei de canto, ele ainda me olhava fixamente e eu fazia o máxima para não fazer o mesmo, como o filha da mão consegue ser assim? Mesmo depois de 6 anos, ainda me consegue fazer sentir o mesmo? E pior, sentir ainda mais? Lentamente me viro, os olhos dele de acendem, vou devagar até sua direção, evitando contato visual. Me escoro no balcão ao seu lado e peço uma bebida. O silencio esta machucando, todas as palavras que eu tinha de repente sumiram, como em uma passe de magica, ele tinha esse poder sobre mim, evitando me olhar, ele pediu outro Martini, e por um instante, nossos braços se tocaram, um pequeno choque em mim, porque tudo está tão complicado?
   - Porque você fugiu? – o que parecia ser um pensamento, saiu leve, mas cheio de rancor por entre seus lábios. Larguei o copo que estava a caminho da minha boca, e o olhei, um misto de emoções encheram meus olhos d’agua, e os dele também.
   - Eu precisava – tentei colocar um Arthur no meio da frase, mas fazia tanto tempo que não falava esse nome em voz alta, que chegava a doer minha garganta. – E foi melhor – falei com delicadeza.

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