Páginas

quinta-feira, 2 de maio de 2013

2º Capítulo de 2º Temporada de Love comes when you least expect



Preocupação!!!!


- Lua? – um misto de satisfação e surpresa dominava seu rosto, ele me ajudou a terminar de entrar e ficou me fitando, eu sentia uma coisa estranha, uma felicidade pura, contornei seus lábios com os dedos e beijei seu queixo.
- Você é maluca, sabia? – ele abraçou minha cintura e beijou meu ombro – muito maluca – sorri, primeiro porque ele me chamou de maluca, e segundo porque senti cócegas com o beijo em meu pescoço.
- Cócegas? – ele me olhou maroto.
- Não, Arthur – me afastei – nem pensa – tarde demais, ele já estava beijando meu pescoço, me arrepiando – Nem pensa – ele colocou as mãos na minha barriga, e eu tive um ataque de risos com a cócegas ali. – Paa...paa..para – tentei formar frases, mas era difícil. Ele parou respirou fundo e me pegou no colo, me deitando na cama, mostrei a língua para ele – CHATO – gritei e ele riu, comecei a levantar, com a intenção de sair, mas ele prendeu meus braços.
- Não, não... – ele sorriu de canto, aquele sorriso – hoje você é minha – beijou meu queixo, pescoço, busto.
- Mas... – tentei falar e ele mordeu meu lábio
- Ninguém mando vir até aqui – passou a da minha cintura até minha coxa, e a apertou – agora vou aproveitar sua ilustre presença, Blanco.
- Vai abusar de uma menina indefesa? – fiz carinha de anjo e puxei minhas mãos para mostrar que estava presa.
- Eu posso te soltar – ele disse ainda com o sorriso no rosto – duvido que vá querer fugir – ele me soltou e eu logo coloquei minhas mãos envolta de seu pescoço.
- Não vou mesmo – sorri e o beijei.
Acordei com o sol no rosto, uma forte sensação de proteção, sabe? Senti um par de braços fortes me segurando, braços que me passavam essa segurança, os braços de Arthur, eu sentia o toque de seus dedos brincando com minha cintura, coloquei minha mão sobre a sua, e não vi, mas pude sentir ele sorrir
-Eu quero enfrentar tudo com você pequena – ele me disse carinhoso.
- Nós vamos passar isso juntos, não importa o que for – eu disse me virando.
- Bom dia linda – ele sorriu.
- Bom dia delicia – eu disse me aninhando mais em meu peito.
- Cara, como você consegue? Ser tão perfeita assim, até quando acorda – ele afagou meus cabelos – as meninas morrem de inveja de você – eu ri.
- Elas realmente morrem de inveja de mim, mas não por isso – me afastei para olha-lo – elas morrem de inveja de mim, por eu estar aqui com você – dei um peteleco em seu nariz e ele riu. Quando fui me ajeitar olhei o relógio de cabeceira 13:30
- HÁ MEU DEUS – eu disse me levantando e pegando minhas coisas. Arthur me olhava assustado – Olha a hora – ele olhou e ficou ainda sem entender – eu não avisei ninguém que ia sair! – eu disse e ele bufou.
- Liga pro Pedro e fala que ta com a Soph ou a Mel.
- Eu saí ontem sem avisa-las – eu disse colocando meu sapato e indo para a janela.
- Saí pela porta, todo mundo deve estar dormindo – ele disse pegando minha mão, eu fui em direção a porta do quarto – EI, EI – ele me puxou e colou nossos lábios, sorri, larguei minha bolsa e o beijei.
Saí da casa e fui caminhando até a minha. Confesso que não estava com vontade nem trajes de fazer isso. Arthur ofereceu para me levar, mas acho que ele merecia um descanso. Subi sem falar com o porteiro, normalmente eu sou educada ok?, e entrei em casa. Pedro e mamãe estavam sentados no sofá, assistindo TV, cena rara aqui em casa.
- Lua? – mamãe me chamou – onde você estava menina? Pensei que tivesse acontecido alguma coisa...
- Calma Mãe – Pedro nem me olhava, mas eu via a fúria em seus olhos – eu não estava muito bem, aí fui dar uma volta.. acabei na praia e fiquei por lá, não vi o tempo passar.
- ATÉ AS 13? – Pedro gritou e mamãe o repreendeu com o olhar.
- Até as 13 sim, eu NÃO vi o tempo passar... – eu disse simplesmente e fui para meu quarto
Nova mensagem: Arthur
Já chegou? Qualquer coisa me avisa,. Bjs
Ri e reli a mensagem! Parei com meu ataque e respondi o mais calma.
Já sim! Obg, ta tudo bem, bjs.
Tomei meu banho, passei na cozinha, fiz um sanduiche e fui para o meu quarto comer. Essa noite foi até melhor que a primeira, se é que isso é possível, Arthur me deixava assim, boba, feliz, sonhadora.
Depois de dormir algumas horas, respondi uma mensagem de Sophia e uma das 500 da Mel avisando que estava bem para Sophia ainda disse que estava com Arthur.
- Oi meu amor – mamãe disse quando fui para a sala.
- Oi mãe
- está tudo bem?
- sim – a olhei, a mesma expressão cansada estava em seu rosto – e com você? Porque está em casa? – ela sorriu e veio até mim.
- Saudade – me abraçou e deu um beijo em minha testa – eu parei e pensei: Não sei nada sobre a vida dos meus filhos...
- Como assim?
- Ah Lua, eu to sempre tão dista... – ela parou e abaixou a cabeça, uma expressão de dor no rosto.
- Mãe? Ta tudo bem? – ela levou a mão até a minha e a apertou, depois balançou a cabeça em positivo.
- Só enjoada... – ela falou devagar, ofegante e forçando respiração.
- PEDRO – gritei – PEDRO
- Está tudo bem, querida – ela tentava falar, sua voz ainda falhava
- MÃE? – Pedro apareceu na porta da cozinha e correu até nós
- O que aconteceu?
- Mãe, fala comigo, mãe! – mamãe desmaiou.
Foram horas de angustia, medo, tristeza, pavor. Foram litros de café, foram abraços acolhedores, foram páginas de um livro passadas em branco. Já faziam quase 2 horas que estávamos ali, sem nenhuma noticia. Papai já havia chegado, Sophia, Chay, Mel e Arthur também. Ninguém falava nada, o silencio engolia a sala branca com azul, pernas batendo freneticamente no chão, passos para lá, passos para cá.

Um comentário: