Páginas

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Doce Amor capítulo 99 (penúltimo capítulo)




— Sim — respondeu Lua, ligeiramente ansiosa e sem fôlego, admirando a compreensão de Arthur.
— Ah, sim. Mas eu... eu pensei que tínhamos concordado em cancelar o casamento. — ela o observava, intrigada. — Já disse que não vou criar nenhuma dificuldade...
— Eu vou — ele interrompeu, sério, os olhos azuis fi­xos nos olhos de Lua. — Não pretendo sofrer o mesmo que Andre Souter e amar uma mulher pelo resto da vida sem estar com ela.
— Entendo. Foi por isso que concordei em acabar com o casamento e me esquecer da nossa união. Eu sei que você e a Sarah querem se reconciliar...
— Sarah? — perguntou Arthur, com raiva. — O que é que a Sarah tem a ver com tudo isso?


Lua parecia confusa.

— Eu não quis, mas acabei ouvindo você conversan­do com ela ao telefone ontem à noite. — ela engoliu em seco. — Eu sei que é por causa dela que você desistiu da idéia do casamento arranjado comigo, vocês querem ficar juntos e conversarão sobre os problemas que tiveram quando você voltar à Nova York.

Arthur olhava para ela, sem acreditar. Então era por isso que, depois de terem feito amor com tanta intimidade, com tanta intensidade, Lua fora dormir no quarto de hós­pedes! Era por isso que ela se dispôs tão prontamente a romper o noivado e cancelar o casamento. Porque achava que ele ainda estava apaixonado por Sarah!

— Lua — ele respirou fundo. — Sarah se casou no­vamente há cerca de um ano, e está muito feliz. Na noite passada ela me ligou para me dizer, e estava tão feliz que queria dividir a novidade comigo, que acabara de dar à luz a uma linda menininha. — Arthur ficou esperando pela reação de Lua. — Talvez eu devesse ter lhe contado, mas você havia ido embora do quarto quando voltei, e pela manhã... Bem, você sabe o que aconteceu entre nós esta manhã.

Lua o encarou, surpresa.

— Sarah teve um bebê...?
— Sim — concordou Arthur, na esperança de que tudo melhorasse agora. — Sei que você pode achar difícil acre­ditar em mim, depois de eu ter me comportado do jeito que me comportei... — ele balançou a cabeça, decepcio­nado consigo. — Mas a única mulher que eu quero ao meu lado, a única mulher que eu amo, e que amarei, é você!

Sem acreditar, ela se virou para perguntar:

— Você ama...?
— Amo — ele reafirmou, para tranqüilizá-la. — Acho que me apaixonei por você há seis semanas. Nesses últi­mos dois anos, quando eu... Quando eu me envolvia com uma mulher, eu a esquecia logo que me afastava — ele admitiu, penosamente. — Mas com você... Com você as coisas foram diferentes. Eu não conseguia pensar em outra coisa durante cinco, seis semanas, se você contar a semana que passei na Inglaterra depois de comprar o quadro de Andre Souter. Eu já sabia que teria de me reencontrar com você assim que voltasse para Londres, que de algum jeito você me conquistara.

Lua molhou os lábios, sem conseguir acreditar no que Arthur estava lhe dizendo.

Continua.....

Um comentário: