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quinta-feira, 9 de maio de 2013

4º Capítulo de 2º Temporada de Love comes when you least expect



Ligação!!!!



 - Alô?
Silêncio
-Arthur? Arthur, responde, você ta aí?
....
....
- Oi Lua – ouvi sua voz mexeu ainda mais com a fragilidade do meu corpo nesse momento, sentei-me.
- Oi... tudo bem?
- Sim, e com você? Como está sua mãe?
- Tudo bem – silêncio – Arthur, o que aconteceu? – suspiro. Barulho de algo caindo.
- Lua – ele começou e suspirou novamente – antes de tudo, eu nunca passei por isso, eu não sei como fazer, quando fazer, eu não sei como agir, o que falar – ele dizia rápido, meu coração acompanhava o ritmo de sua voz – eu também nunca vi o Pedro assim, ele estava um ser totalmente diferente...
  - Arthur..eu... – tentei falar
  - deixa eu terminar – ele disse e eu murmurei um ta – ele estava diferente, e eu entendo ele, sabe? – uma única lagrima escorreu por minha face – Eu acho que no lugar dele faria a mesma coisa – ele suspirou, ouvi sua voz vacilar – É difícil para mim...eu queria ficar com você, eu tinha... eu tenho desejo por você, era só isso...mas agora eu sinto uma vontade imensa de proteger você, eu não sei mais quem eu sou longe de você, eu ainda sinto o seu gosto em minha boca, seu cheiro em meu travesseiro, eu nunca senti isso! E eu to muito nervoso! Eu pensei que seria mais fácil, e até seria se o Pedro não tivesse tido uma crise de bixisse. Eu pensei na nossa amizade, minha e sua, minha e do Pedro Ele é meu melhor amigo, ele lançou a banda, ele sempre teve ao meu lado. – outro vacilo na voz, a essa altura eu já chorava – Mas Luh, nada disso importa se eu não tiver você aqui. – eu estava com a cabeça abaixada até ouvir isso – Eu sei que não é o momento certo para dizer, mas eu amo você, e estou disposto a passar por tudo, nada mais importa a não ser você baixinha. -  silêncio, eu apenas chorava – Lua?
  - Eu... eu não sei o que dizer... – eu disse entre soluços.
  - Eu sei que vai ser ruim para você, eu entendo que você não queira enfrentar seu irm...
 - Eu te amo Arthur – eu o calei – e eu quero só você, não importa o que eu tenha que passar para isso – ele riu, um riso nervoso.
  - Eu não entendo nada disso, eu nunca tive nada sério, eu não... – ele disse
  - Eu sei – eu sorri, mesmo ele não vendo, eu precisava sorrir – A gente aprende isso junto – ficamos conversando por mais uma hora...
  - Arthur? – eu o chamei
  - fala gordinha
  - não sou gorda – fiz bico
  - É sim – ele disse
  - Não sou – falei mimada
  - Vai falar ou não? – ele riu
  - Agora não
  - Ta
  - você não ta curioso? –indaguei
  - como se eu nem sei do que se trata?
  - Mas e se for importante?
  - Fala então
  - Não – eu teimei
  - Então não é importante – ele disse sarcástico
  - É sim
   - Então me fala amor
   - Pede de novo – sorri
   - Então me fala
   - Não – fiz um bico – do mesmo jeito que pediu antes
   - Então me fala...amor?
   - Eu te amo muito, Arthur – sorri, e pude sentir que ele também – e amo quando você me chama de amor – ele riu
   - Para de mudar de assunto – ele riu – eu também te amo Luh – ele falou carinhoso – Agora me fala anjo.
   - Ta bom – eu ri – eu tava pensando... como a gente vai fazer?
  - Fazer o que? – senti um tom malicioso na voz dele
  - Arthur!
  - Oi amor?
  - É sério.. como a gente vai fazer daqui pra frente? O Pedro não vai...
  - Aceitar – ele completou – eu sei, nem tinha pensado nisso ainda..
  - Você quer desistir?
  - NUNCA – ele se apressou em dizer – porque? Você quer?
  - Claro que não bebê.
  Silêncio...
  - E se a gente não se importasse? –ele disse
  - como assim?
  - Ignora-se
  - Claro que não Arthur, ele é meu irmão, eu moro com ele.
  - É, foi uma ideia idiota – ele disso e eu ri
   - Você é idiota
   - eiii
   - Para de reclamar e pensa, idiota.
   - Idiota é? – ele disse – então ta
- silêncio...
-Arthur?
- ...
- Amor?
-....
-bebê?
-...
-AGUIAR – Gritei
 - Ai! – ele disse rindo – que foi?
 - Porque você não ta falando comigo?
 - eu to falando com você Lua.
- Não ta falando direito
- direito – tentei segurar, mas eu ri
- É sério Arthur!
- eu não sei Lua.
Ficamos em silencio.
- Eu pensei que talvez a gente pudesse... 0 comecei a falar mas desisti...
- A gente pudesse o que amor?
- deixa para lá
- fala Luh
- É que foi uma ideia idiota, você nunca ia aceitar.
- fala, quem sabe..
- É infantil...
- Você é minha pequena, não vou me importar se for infantil, vai ser mais fácil de te mimar...
 - Que fofo – sorri – Bom – suspirei – e se a gente ficasse escondido?
 Silêncio, me arrependi na mesma hora do que disse... E se eu estraguei tudo? E se ele não aceitasse? E se...
  - Acho que é a única solução – ele disse – mas – PORRA, sempre tem um mas.. – não sei se vou aguentar ficar longe de você, estar com você e não te abraçar, te beijar, e isso ta muito gay – eu ri, ri porque eu estava com o cara mais fofo do mundo, o mais per(feito) para mim.
 - Não vai ser fácil, mas a gente tem que tentar, não quero que de confusão com o Bernardo, ou com o Pedro, tem a banda também..
  - Eu sei de tudo isso Luh –ele falava calmo – mas eu disse, nada importa se eu não estiver com você, eu só não queria assumir, eu tinha medo, até vergonha de falar que eu sou completamente apaixonado por você, que cada gesto, cada palavra sua mexe comigo de um jeito que eu não sei explicar, que eu não posso controlar, que cada dia que passa é mais difícil.
 - Arthur, eu... – comecei a falar, já com os olhos cheios de lágrimas, emoção – eu nem sei o que te dizer, eu nunca pensei que eu pudesse sentir isso por você, eu nem imaginava que sentia isso por alguém, eu não entendia o porque de com você tudo ser diferente, agora eu sei, isso se chama amor. E sim, isso é muito gay, muito meloso, mas acho que faz parte né? – falei com um soluço e um riso
  - Faz sim, meu amor – ele disse sereno – Boa noite Luh.
  - Boa noite bebê.
Ligação off
Me arrumei rápido para a escola, eu não queria chegar porque não sabia o que podia acontecer, mas estava ansiosa para ver Arthur de novo. Ele causa um misto de emoções que eu nem sei explicar em mim, eu me sinto segura com ele, e nada mais importa, parece que eu perco qualquer vestígio de razão.

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