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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

16º Capítulo de A Cabana



Compras!!!!


– Oh... – ofeguei ao senti-lo entrando cada vez mais fundo em mim. Eu ainda era apertada de mais, sentia certo incomodo, mas muito pequeno, nada que não passasse logo assim que ele começasse a se movimentar.

E foi o que aconteceu!

Seu membro cresceu em meu interior que o apertava, ambos gememos quando ele se afundou em mim. Abracei seu corpo com força o sentindo cada vez mais fundo.

– Deus Lua... – ele gemeu sua boca atacando a minha, gemi contra seus lábios, suas mãos desciam por meu corpo acariciando as laterais do meu corpo, descendo até minha bunda e há erguendo um pouco, seu membro entrou mais fundo e gemi.

– Oh... Arthur... – afastei nossos lábios gritando seu nome, seu membro latejava entrando cada vez mais forte, meu corpo tremia com as investidas e meu baixo ventre se contraia.
Comecei a beijar seu pescoço, mordiscando sua pele quente, ele gemia se movendo cada vez mais rápido e forte. Mordi seu ombro quando meu centro latejou e seu membro pareceu ter mais dificuldade de entrar o que só deu mais prazer.

O abracei apertado com pernas e braços apenas sentindo. Beijamo-nos com dificuldade devido aos movimentos frenéticos de nossos corpos, e então eu senti chegando. Aquela mesma explosão de alegria e cores da noite passada, só que agora multiplicado por milhões.

– Hmmm. – eu gemi ao senti-lo dar a ultima estocada em meu interior e depois senti seu liquido jorrar quente dentro de mim e ele relaxar em meus braços.

– Muito bom. – ele disse cheio de dificuldade pela falta de fôlego.

Horas depois - Arthur já havia me tomado em seus braços mais algumas vezes - meu estomago roncou e ele deu uma risadinha.
– Acho que esqueci que nossos corpos têm outras necessidades. – disse ele se levantando, a contragosto da minha parte, e vestindo sua calça de moletom. Olhei irritada para aquela peça de roupa, porque ela tinha que estar por perto mesmo? Ela ia me impedir de vê-lo totalmente nu, não gostei disso.

– Não me importo nem um pouco se quer saber. – eu disse me apoiando em meu braço esquerdo e olhando-o se movimentar na pequena cozinha. – Eu passaria fome só para poder ficar com você. – eu disse, ele se virou com um sorriso glorioso em seu rosto.

Alguns minutos depois eu estava sentada ao seu lado na mesa, enrola em um lençol, comendo algumas torradas e tomando meu café quentinho.

– Hmmm Lua. – Arthur me chamou.

– Que?
 Eu estava pensando… - ele disse pausadamente. – Podemos ir até a cidade mais tarde? – ele disse.

– Você vai me mostrar aonde arruma comida? – eu disse e ele gargalhou.

– Como você descobriu meu segredo? – disse ele.

– Você não é tão homem das cavernas quanto acredita ser. – eu resmunguei apontando minha torrada para ele que riu mais ainda. – Então... Quando você diz cidade você quer dizer Forks? – eu disse receosa.

– Não. – disse ele com o olhar vago. – Port Angeles ou se você quiser algo mais longe como Seatlle. – disse ele.

– E como você pretende ir até esses lugares, a pé? – perguntei. Eu o imaginava saindo em uma excursão solitária para ir até a cidade em busca comida. Na minha imaginação ele sempre estava a pé, três dias para ir e quatro para voltar, já que ele carregava muito mais carga na volta e tinha que parar mais para descansar.
– Não sua bobinha. – disse ele levando os pratos para a pia. – Vamos de carro. – ele disse.

– Você tem um carro? – perguntei confusa. – Não vi carro algum por aqui. – eu disse enquanto o encarava.

– Não é que você tenha realmente procurado não é? – disse ele.

– Pode ser. – eu disse e ele deu uma risadinha.

– Vamos, coloque uma roupa e podemos sair. – ele disse indo se vesti.

Enquanto eu me trocava não pude deixar de notar que ele secava meu corpo. Eu já me sentia arrepiada e totalmente pronta para ele, mas eu sabia que nada ia rolar. Realmente precisávamos de comida, ainda mais agora que nós praticávamos muitas atividades físicas e que sentiríamos muito mais fome e conseqüentemente teríamos que nos alimentar muito mais. Não que eu estivesse reclamando.
Eu já estava trocada de roupa e Arthur também. Quando saímos, ele trancou a porta da cabana, mas não vi lógica nisso já que estávamos no fim do mundo, quem viria até aqui nos roubar? Quando eu disse isso ele apenas revirou os olhos. De mãos dadas andamos alguns metros e paramos em um tipo de cabana mais a frente. Ela tinha uma grande porta, Arthur foi até lá e a abriu.

– Uau! – exclamei ao ver o Volvo prata parado ali. Fiquei imaginando Arthur dirigindo-o e pensamentos nada próprios ao horário encheram minha mente.

– Vem gata, vou te levar para uma voltinha! – disse ele piscando o olho e eu ri alto da cafonice dele, meu Arthur era tão bobo às vezes! E então todo galante ele foi até a porta do passageiro e a abriu para que eu me sentasse ali.

– Hmmm que cavalheiro. – eu comentei feliz, eu nunca vi Arthur com uma aura de felicidade tão grande, claro que fazia apenas uma semana que eu o conhecia, mas já se pareciam anos. Eu estava amando terrivelmente, e parecia que eu o conhecia há muito tempo, apesar de não saber tudo sobre a sua vida eu sabia que com o tempo eu descobriria.
– Tudo pela minha garota. – disse ele quando se sentou ao meu lado ligando o carro. Eu gostei da forma como ele disse“minha garota”.

– Acho que você será recompensado pelo cavalheirismo. – comentei tentando soar indiferente.

– É, e como serei recompensado? – ele perguntou com um sorriso extremamente malicioso e cheio de segundas, quintas, décimas e vigésimas intenções. Se ele continuasse com isso não sairíamos daqui não!

– Vou pensar em algo. – eu disse sorrindo tão maliciosa quanto ele e vi que ele engolia em seco.

Quando o carro já estava fora da “garagem” ele desceu para fechar a porta, e voltou rapidamente e então pegou um caminho que por mais que eu quisesse encontrar quando tentei fugir, eu não teria encontrado.

– Decorando o caminho para fugir? – perguntou ele.
– Não, decorando o caminho para voltar. – eu disse olhando para ele que então abriu um sorriso tão emocionado!

– Eu te amo. – disse ele.

– Também te amo. – eu disse.

O caminho foi silencioso e confortável. Em minha mente ainda estavam muito frescas as memórias dessa manhã na cabana com meu Arthur. Mal percebi que já estávamos em Port Angeles, só me dei conta disso quando Arthur parou no estacionamento de uma grande rede de mercados.

– O que viemos comprar? – perguntei.

– Comida. – disse ele revirando os olhos.
– Chato. – eu disse e ele riu.

Pegamos um carrinho e entramos no mercado. Passeamos pelas prateleiras pegando uma coisinha aqui, e outra ali. Fiz questão de comprar muito chocolate, só sobrevivi tanto tempo longe assim do meu remédio por que Arthur estava lá o substituindo, mas agora eu sabia que podia ter os dois... Juntos! E então em minha mente se formou a imagem de eu comendo Arthur com chocolate... Melhor parar por aqui! Eu não era assim antes desse selvagem da floresta todo gostoso aparecer em minha vida, o que ele fez comigo? Estávamos passando pelo setor de higiene quando pequenas embalagens me chamaram atenção.

– Hmmm, Arthur? – eu chamei meio tímida.

– Que foi? – perguntou ele parando.

– Acho que devemos levar algumas dessas aqui! – eu apontei para os milhares de camisinhas ali.
– Por quê? – ele perguntou parecendo confuso. – Você não gostou sem? – corei né?!

– Não é isso, é só que... Daqui a alguns dias vai descer para mim e sabe... Depois vem o período fértil e eu não quero ser mãe aos 18. – eu disse morrendo de vergonha.

– Ah. – disse ele coçando a cabeça. – Eu já devia ter pensado nisso, mas com você ao meu lado nem tenho tempo pra pensar. – disse ele rindo. – Então... Quais que você quer levar?

– Não é tudo igual? – perguntei e ele revirou os olhos.

– Não. – disse ele me levando em frente à prateleira de camisinhas. – Tem com sabor, mais fina, mais lubrificada... – ele foi numerando e eu fiquei perdida, eu não sabia que existia tanto tipo de camisinha assim! Pra mim era tudo igual, mas então olhando para as embalagens coloridas e de diversas marcas uma me chamou atenção.

– Quero essas. – apontei para as embalagens marrons.
– Chocolate? – ele perguntou rindo.

– É, Arthur com chocolate! – e disse sem pensar e quando ouvi sua risada alta foi que entendi que disse aquilo em voz alta, tinha uma senhorinha passando pelo corredor na hora e com certeza ela me ouviu porque me encarava chocada e quando viu que eu a olhava ela saiu caminhando em passos apressados. – Que vergonha! – eu disse me escondendo no peito de Arthur que passou os braços ao meu redor.

– Não sinta amor. – disse ele carinhoso. – Nunca sinta vergonha de falar essas coisas para mim... Eu adoro! – olhei para cima ele sorria maroto.

– Pegue essas camisinhas e vamos embora! – resmunguei.

– Ok! – ele disse e então começou a encher a mãos com varias camisinhas, inclusive as de sabor chocolate. Olhei chocada para a quantidade de camisinhas que ele havia pegado.

– Exagerado. – murmurei quando ele começou a rir quando viu que eu olhava para a quantidade atordoada.
– Exagerado não Lua, amando. – disse ele em meu ouvido, me arrepiei inteira.

– Ah vamos pagar logo por isso. – resmunguei, nunca imaginei que poderia passar tanta vergonha assim em um mercado antes.

Mas se eu achei que estava sentindo vergonha agora, não foi nada comparado na hora de passar no caixa. As atendentes e alguns clientes olhavam abismados para a quantidade de camisinhas. Arthur agia absurdamente natural enquanto eu corava e abaixava a cabeça cada vez que alguém me olhava. A moça do caixa disse o preço a nossa compra e então Arthur pegou sua carteira, e então ele ficou desconfortável.

– Amor leve as compras no carro enquanto eu pago ok. – concordei e quando olhei para trás o vi puxando um cartão preto da carteira. A minha teoria de mais cedo estava confirmada, eu sabia que ainda havia algumas coisas que ele me escondia, mas eu esperava que com o tempo ele se abrisse mais comigo.

Depois do mercado Arthur me levou para almoçar em um restaurante de comida italiana, não gostei nada do modo como às atendentes e garçonetes olhavam para o que é meu, e Arthur percebendo meu desconforto me deu um beijo altamente escandaloso em frente a todas aquelas piranhas que o desejavam. Toma essa “bicths”.Depois fomos tomar sorvete e caminhamos de mãos dadas no calçadão perto da praia. Éramos apenas mais um casal feliz em meio a vários, mas talvez fossemos o mais feliz de todos, pelo menos era assim que eu me sentia ao lado de Arthur, a sensação de borboletas no estômago nunca ia embora a sua presença. Mesmo que ele não estivesse por perto eu sabia que as borboletas voltariam somente de pensar em seu nome.

– To louco pra chegar em casa. – disse Arthur quando entramos no carro.

– Por quê? – perguntei.

– Quero saber o que você quis dizer com: Arthur com chocolate! – ele riu alto e eu corei furiosamente. – Você fica linda quando cora. – disse ele pegando em meu queixo e fazendo com que eu olhasse em seus olhos. – Ainda mais quando cora enquanto estou te amando. – ele disse me beijando.

Um beijo terno no inicio, mas que depois se tornou uma luta de línguas, uma querendo dominar à outra, ambas perdendo terrivelmente pela falta de ar em seus donos. Era chato respirar nessas horas!
– Vamos pra casa. – sussurrei com nossas testas coladas.

– Sim. – disse Arthur.

Enquanto voltávamos tomei a liberdade de ligar o rádio e procurar um que estivesse tocando uma musica animada, pois era assim que eu me sentia no momento.

Assim que entramos nos limites de Forks me senti com medo de que alguém me visse, Arthur percebendo isso começou a dirigir mais e mais rápido. Pude notar que em alguns cartazes espelhados pela cidade que meu rosto estava em todo lugar. “Você viu essa garota?” era o que eles diziam, pelo visto meus pais estavam oferecendo alguma recompensa por mim, bufei ao ver isso, mas não disse nada.

– Droga. – eu xinguei. Estávamos nos aproximando de nossa cabana quando vi alguns carros policiais.

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