Arthur se esquecera do quarto motivo pelo qual as mulheres desmaiavam. Sarah, quando estava esperando o Luke, desmaiara várias vezes nos primeiros meses da gravidez. Ela acordava enjoava todas as manhãs, durante os três primeiros meses, e geralmente se recuperava logo depois de vomitar. Arthur estava certo de que Lua estava grávida de um filho.
— Eu achei que você estivesse tomando pílula.
— O quê? — Lua parecia estar completamente perdida, com o rosto mais uma vez pálido, os olhos arregalados.
— Vamos pelo menos sair do banheiro — sugeriu, sabendo que seria bom para ela sair daquele ambiente onde vomitara. Segurando-a pelo braço, ele a levou para o quarto e a fez se sentar numa poltrona. — Você estava tomando pílula? — perguntou.
Lua parecia em estado de choque.
— Por que estaria? — respondeu.
— Meu Deus! Recomponha-se, Lua. — Arthur se afastou, percebendo que atacá-la não serviria para nada.
Se estivesse mesmo grávida, não havia nada que Arthur pudesse fazer para ajudá-la.
— É simples: você estava ou não usando algum anticoncepcional quando dormimos juntos, há seis semanas?
Naquela ocasião, Arthur precisava estar com alguém, precisava esquecer-se de si ao lado de alguém, a fim de não sentir mais aquela dor. Mas se Lua realmente estivesse grávida, seguir a vida não era uma opção para Arthur. Para nenhum dos dois!
Ela respirou fundo, tentando conter o ataque de pânico. Claro que não estava grávida.
Lua não estava grávida! Era ridículo cogitar isso! Ela se endireitou na poltrona, determinada a assumir o controle da situação.
— Não, eu não estava tomando pílula. Mas isso não quer dizer...
— Por que não? Você tem o quê? Vinte e cinco, vinte e seis...?
— Vinte e seis — confirmou. — Mas eu não estou namorando. E eu não tomo anticoncepcionais para o caso de conhecer alguém e acabar na cama dele.
Continua.....
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