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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Barriga de Aluguel capítulo 17

 


 


Lua sem saber o que fazer quando ele colocou as mãos contra a parede impedindo que ela saísse. Involuntariamente prendeu a respiração, sentir o cheiro dele era tentador demais.
- Lua, respira. – ele disse sorrindo. Lua soltou o ar e o puxou com força.
- Eu vou na cozinha e... – tentou se afastar, mas foi inútil.
- Ah, não vai não. – Lua tentou sair por de baixo de seu braço, porém ele fora mais rápido pressionando seu corpo ao dela. Lua sentiu uma corrente elétrica percorrer sua espinha ao sentir o contato de sua pele com a pele quente dele. Seus rostos estavam próximos demais, seus narizes se roçando.
- Isso n-não está c-certo. – ela vacilou nas palavras e mordeu o lábio inferior, o que o deixou ainda mais tentado a beijá-la. Ele passou as mãos em volta de sua cintura e aproximou-se o máximo que pôde. Mordeu o lóbulo de sua orelha delicadamente e sussurrou palavras em seu ouvido que Lua não conseguira processar.
- Se Carla chega... – ela murmurou com seu peito arfando.
- Não vai chegar. – roçou seus lábios nos dela enquanto suas mãos passeavam por sua cintura e costas.

Lua já não poderia mais se render, chocou seus lábios nos dele o beijou com fervor, envolvendo seus braços em volta de seu pescoço. Arthur sorriu vitorioso entre o beijo, a pegou nos braços e subiu as escadas a levando até o quarto onde estava. A deitou na cama e correu até as janelas, as fechando para que o sol não entrasse mais. Deitou-se ao seu lado e passou as mãos por seus cabelos. Lua afogou-se em seus beijos novamente. Arthur então deitou-se por cima dela e a beijou. Um misto de sentimentos envolveu Lua, e o melhor deles aflorou: o prazer. Arthur começou a tirar o top de Lua mais ela o interrompeu dizendo:

- Agora não Arthur!

Lua estava confusa, querendo e ao mesmo tempo não querendo. Tudo fora incrivelmente fácil para Lua, comparado a primeira vez. Estavam ambos nas nuvens, era como um sonho. Dante daquelas quatro paredes era como se nada além deles existisse. Arthur observava enquanto Lua adormecia ao seu lado. Puxou o lençol que cobria seu corpo e passou a mão sobre seu ventre cada vez mais saliente. Era seu filho que estava ali e naquele momento era o filho dele e de Lua, Carla não passava de um verdadeiro pesadelo... Mas, contos de fadas não existem.


Continua.....

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