Páginas

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Escrava Sexual CAPÍTULO 07 Parte 1




CAPÍTULO 07 Parte 1. - ANIVERSÁRIO A DOIS




Lua POV

Não estava disposta a sair da cama. Meu corpo ainda estava dolorido e caminhar pela ilha não me parecia uma boa idéia. Mas o fato de estar ao lado de Arthur o tempo todo me forçou a levantar da cama. Pelo tanto que Arthur fazia sexo comigo, não tardaria a engravidar. E eu não sabia exatamente quais eram seus planos. Será que me devolveria assim que constatasse realmente a gravidez? Ou talvez esperaria um tempo para que meu avô não pudesse pensar na hipótese de um aborto? Eu não ousava perguntar. Admirei o belo corpo de Arthur que caminhava a minha frente,sem deixar de recordar as maravilhas que ele fazia com meu corpo. O pensamento me desnorteou e acabei batendo com força nas costas de Arthur que havia parado.
- Não vai parar com essa mania de querer me derrubar?

Mas ele sorria e segurou minha mão, caminhando lado a lado comigo.

- Desculpe. Estava distraída.

Arthur parou em um lugar da ilha, de onde poderíamos ver toda sua exuberância. Olhei o mar que se estendia ao longe.

- Fico cada vez mais encantada com esse lugar. É lindo demais.

- Também acho... Adorava vir aqui quando queria ficar sozinho.

- Nunca trouxe nenhuma... Namorada aqui?

Ele desviou o olhar se fixando em mim.

- Você é a primeira mulher que vem aqui comigo, Lua.

Arthur se sentou me puxando junto com ele. A surpresa me fez cair sobre seu colo. Talvez fosse essa sua intenção, pois ele me apertou firme, não me deixando sair dos seus braços.

- O que pretende fazer da vida, Lua? Agora que saiu do colégio, convento... Sei lá o que era.

- Pretendia cursar faculdade. Cursar direito.

- Direito?

Ele girou meu corpo para olhar em meus olhos.

- Não combina com você.

- O que combina comigo então?

- Vou pensar sobre isso.

- Só pensa nisso? Estudar e mais nada?

- Antes eu pensava em me casar e ter filhos...

- Antes?

- Quem quererá ficar com uma mãe solteira, Arthur?

- A cabeça dos homens evoluiu muito nesse sentido, Lua.

- Mesmo assim, ninguém vai querer cuidar de um filho bastardo.

Arthur me apertou com força e percebi que estava furioso.

- Filho meu jamais será um bastardo, Lua.

Depois me abraçou, enterrando seu rosto em meus cabelos.

- Eu nem sei se consigo fazer isso com você, Lua.

- Fazer o que?

- Abandonar você... Grávida. Será que algum dia conseguirá não me odiar, Lua?

Segurei em seu rosto, forçando-o a olhar pra mim.

- Eu não odeio você, Arthur. E duvido muito que algum dia venha a odiar. Deslizei meus dedos em seu rosto perfeito, meus olhos se prendendo a boca sensual. Arthur me apertou ainda mais, juntando nossos lábios. Apesar de estarmos mais colados do que nunca e de nossas línguas se enroscarem num balé erótico, não havia nenhum furor sexual ali. Só havia a vontade de estarmos... Juntos. Quando parou o beijo, deitou minha cabeça em seu ombro, brincando com meu cabelo. Se todo sequestrador fosse tão lindo, carinhoso e gostoso como Arthur as mulheres estavam feitas. Esse pensamento idiota me fez rir.

- Do que está rindo?

- Nada. Pensamentos bobos.

- Ninguém nunca pensou em passar uma lua de mel aqui, Arthur?

- Meus pais fazem isso para comemorar aniversários de casamento.

- Deve ser perfeito.

- Não sei dizer. Nunca pensei em me casar.

- Nunca?

- Foram tão poucas vezes e esse pensamento foi tão rápido que nem conta.

Arthur ergueu meu corpo e se pôs de pé também.

- Quer voltar? Ou quer caminhar mais um pouco?

- Se voltarmos pra casa, promete que fica o tempo todo comigo?

Ele riu.

- Prometo.

- Então quero voltar. Estou um pouco cansada.

Creditos: Elly Martins - web do blog nada pode nos para 

Nenhum comentário:

Postar um comentário